domingo, junho 24

UFC descarta aposentar Wanderlei e ja planeja luta contra Belfort.

 

Mesmo após a derrota para Rich Franklin diante da torcida brasileira no Mineirinho, Wanderlei Silva não perdeu a moral com o UFC. A organização avisou que ainda pretende armar o esperado duelo do “Cachorro Louco” com Vitor Belfort, e não descartou a possibilidade de que a luta aconteça na data prevista para outubro no Rio de Janeiro

Belfort anunciou que estará de volta ao octógono no evento previsto para acontecer no Rio de Janeiro em outubro, e o UFC considera a possibilidade de realizar a luta dele contra Wanderlei nessa edição. 

“Não há contratos assinados, mas está nos nossos planos tentar fazer com que essa luta aconteça”, admitiu o presidente para o desenvolvimento internacional, Marshall Zelaznik, na coletiva de encerramento da edição mineira.

O dirigente foi além e exaltou o peso médio brasileiro, descartando qualquer possibilidade de aposentadoria compulsória do lutador de 35 anos. Segundo ele, o presidente Dana White ainda pretende contar com Wanderlei por muito tempo.

“Não sei como o Wanderlei está se sentindo, mas posso dizer como o Dana se sente em relação a ele. Dana já falou que, se dependesse dele, Wanderlei continuaria fazendo parte do UFC pelo resto de sua carreira. Então eu acho que ele vai voltar a lutar no UFC”, afirmou Marshall.

O duelo entre os treinadores do The Ultimate Fighter Brasil só não aconteceu em Belo Horizonte porque Vitor Belfort lesionou a mão esquerda durante os treinos. A desistência enfureceu os torcedores mineiros, que o provocaram com gritos de “arregão” durante o evento no Mineirinho, no qual o lutador esteve presente junto com a mulher Joana Prado.

Em seu lugar, Rich Franklin se negou a ser apenas um substituto coadjuvante e mostrou um preparo físico exemplar aos 37 anos. Em cinco rounds, dominou o centro do octógono e se defendeu bem dos ataques do “Machado Assassino”, levando a vitória por decisão unânime dos juízes.

Franklin foi mais consistente durante os cinco rounds, mas esteve perto da derrota no segundo assalto. Wanderlei o derrubou com um direto, e quase conseguiu o nocaute ao desferir uma dura sequência de golpes na cabeça enquanto o adversário esteve caído no chão. Mas o norte-americano foi salvo pelo gongo e voltou melhor para o restante da luta.

No final do último round, sabendo que precisava do nocaute para não perder por pontos, Wanderlei voltou a golpear com explosão, mas não deu mais tempo para nada. Mesmo com o resultado inesperado, o combate foi aplaudido pela torcida e eleito o melhor da noite.

Por isso, Franklin também evitou falar sobre um possível fim de carreira de Wanderlei Silva. “Não cabe a mim dizer se o Wanderlei deve se aposentar ou não, o fato é que ele fez uma grande luta essa definição deve partir dele e de sua equipe”, comentou o norte-americano.

Wanderlei Silva perde nos pontos para Rich Franklin

 

Nos dois eventos anteriores do UFC realizados no Rio de Janeiro, os astros brasileiros do card principal conseguiram e vencer diante da torcida. A primeira grande frustração em solo local veio com Wanderlei Silva, que foi derrotado pelo norte-americano Rich Franklin no UFC 147 em Belo Horizonte.

Aos 35 anos, Wanderlei lutou cinco rounds contra o rival de 37, que só venceu por decisão unânime dos juízes. Lenda do Pride, Wanderlei já tinha perdido o confronto anterior contra Franklin por decisão em 2009, e continuou sem conseguir duas vitórias seguidas no UFC.

Apesar de contar com o apoio maciço da torcida mineira, não conseguiu achar o nocaute contra o rival, que substituiu o lesionado Vitor Belfort no que seria o duelo de técnicos do The Ultimate Fighter Brasil.

Belfort assistiu à luta no Mineirinho e foi muito vaiado pela torcida toda vez que aparecia no telão. Entre uma luta e outra, o lutador ouvia gritos de “Ô, o Vitor arregou”.

O ex-campeão sofreu uma lesão na mão esquerda durante os treinos para enfrentar Wanderlei, mas foi chamado de “amarelão e irresponsável” pelo rival.

A torcida tomou partido de Wanderlei, que foi muito ovacionado desde suas primeiras aparições na semana que antecedeu o evento em Belo Horizonte. Chegou a dizer que, com todo esse apoio, “só perderia se Franklin o matasse”. Não foi preciso tanto: bastou que o norte-americano dominasse as ações no centro do octógono.

A apresentação dos lutadores contagiou o público, que gritou “It`s time” junto com o locutor Bruce Buffer. Mas a empolgação esfriou no começo da luta, que teve os dois lutadores se respeitando muito no início.

Wanderlei acertou o primeiro direto após o primeiro minuto, e tomou a iniciativa com cruzados e joelhadas. Mas Franklin estava mais inteiro no fim do round e, com uma boa sequência de golpes, balançou o brasileiro.

O primeiro assalto terminou com Franklin no centro do octógono e Wanderlei tentando reagir com tentativas de chute na cabeça.

Os lutadores voltaram a diminuir o ritmo no segundo round, mas o norte-americano seguiu melhor e chegou a derrubar o brasileiro com um jab.

Wanderlei logo se levantou, e o melhor do “Machado Assassino” ainda estava por vir. Mesmo sem o domínio do centro do octógono, foi mais agressivo e conseguiu derrubar Franklin com um direto. A torcida explodiu. O brasileiro marretou o adversário, que foi salvo pelo gongo.

Franklin se recuperou bem após quase sofrer nocaute e equilibrou a luta no terceiro round. Já demonstrando um certo cansaço, os veteranos voltaram a se estudar, e surgiram as primeiras vaias. O norte-americano ainda teve fôlego para conseguir uma queda no final do assalto e pressionou Wanderlei no ground and pound. Desta vez, era o brasileiro quem era salvo pelo gongo.

O quarto round foi pouco movimentado, com Franklin tentando somar pontos com sequências de jabs no centro do octógono. A luta esfriou ainda mais depois que Wanderlei acertou em cheio a virilha do rival, paralisando a luta. Depois do golpe baixo, o norte-americano voltou mais agressivo, e a trocação passou a ser franca no fim do assalto.

Eis que os veteranos chegaram ao desgastante quinto round, não sem antes se abraçarem em um gesto de respeito mútuo. Depois de quatro minutos de pouca ação, Wanderlei bateu no peito e chamou o rival, incendiando a torcida. Sabendo que precisava do nocaute, partiu para cima com todas as forças, mas Franklin soube se defender. Mesmo com a derrota do brasileiro, a torcida aplaudiu o resultado.
Wanderlei agradeceu ao público: “Desculpa, queria muito vencer, mas foi uma honra lutar para vocês”. O brasileiro lamentou não ter conseguido o nocaute no segundo round e admitiu que se desgastou a partir dali: “Dei tudo naquela hora, mas acho que passei um pouco do ponto”.
Franklin, por sua vez, alegou ter sofrido uma espécie de amnésia: “Depois do segundo round, não lembrava de mais nada, só depois do fim percebi que chegamos até o quinto. Esse é o tipo de luta que eu gosto, quando não lembro de nada do que aconteceu”.

Mutante vence Serginho e é campeão do TUF

 

Apesar de lutar representando Belo Horizonte, a estreita relação com Vitor Belfort, desafeto dos mineiros desde que se lesionou para o UFC 147, fez com que Cezar Mutante fosse recebido no Mineirinho entre vaias e aplausos. Mas o peso médio protagonizou um combate cheio de reviravoltas no octógono e derrotou Serginho Moraes por decisão unânime para conquistar o título da primeira temporada do The Ultimate Fighter Brasil.
 
Substituto do lesionado Daniel Sarafian, Serginho apostou nas suas poses e frases engraçadas para conquistar parte do público mineiro. Chegou a dizer que seria mais fácil o Mutante engravidá-lo do que finalizá-lo. No octógono, fez a torcida vibrar quando, já sangrando muito, reagiu e quase nocauteou Mutante. Mas não foi o bastante.

Pupilo de Belfort, Mutante chegou a ser chamado de “protegido”pelo técnico do time verde durante o programa. Com a vitória, ele assegurou um contrato de seis lutas com o UFC, e lutará na mesma categoria que o mentor.

Durante a pesagem, o clima esquentou entre eles quase trocaram golpes ali mesmo em frente à balança. No octógono, o primeiro veio dos pés de Mutante, que acertou um chute rodado no primeiro minuto. Depois, veio uma joelhada no queixo, mas Serginho não se abalava e, sem tentar levar para o chão, apostava na trocação de contra-ataque.

Esse jogo favoreceu Mutante, que no segundo round acertou bons golpes e esteve perto do nocaute. Serginho tentou amarrar a luta, e Mutante recuperou parte da simpatia do público.

Quando Mutante parecia ter vantagem, Serginho buscou a reação ao acertar um cruzado que desnorteou o rival. O pupilo de Belfort cambaleou com uma dura sequência de golpes, e a reação de Serginho explodiu o público. Novamente, a torcida o apoiava.

Cansados para o terceiro round, os lutadores diminuíram o ritmo no final da luta, enquanto as torcidas de Mutante e Serginho travavam um duelo bonito no Mineirinho. Faltando 30 segundos, Mutante derrubou o rival com um direto, mas Serginho ficou deitado esperando o jogo de chão. Ao soar do gongo, a torcida aplaudiu de pé o combate. Mas só Mutante pôde comemorar após a decisão dos juízes: 29-28, 30-27, 30-27.

"Estou me sentindo muito bem, muito feliz. Treinei muito para isso e esse show é para vocês. Meu sonho é representar o Brasil no UFC, e isso eu consegui hoje", falou Mutante após sua vitória. Aplaudido, o derrotado Serginho também subiu na grade para comemorar a sua exibição.

Rony Jason vence mas sente falta de sua máscara.

 

Após fazerem lutas empolgantes durante o reality show The Ultimate Fighter Brasil, era esperada uma grande luta na final dos penas entre Rony Jason e Godofredo Pepey. Mas não foi o que aconteceu. Eles fizeram uma luta morna, com muito medo da derrota, o que irritou a torcida de BH no UFC 147 e até mesmo o presidente do UFC Dana White.

 Mas isso não vai se repetir. Pelo menos é o que promete o campeão do TUF Rony Jason, que apesar do embate pouco movimentado, conseguiu os melhores golpes e ficou com o título. “Peço desculpas se minha luta não foi das mais agradáveis e prometo que as próximas serão melhores”, disse o lutador já vislumbrando o contrato de seis combates que conquistou.

 Jason explicou um outro motivo para ter tido uma atuação abaixo do esperado, e um motivo muito peculiar. Ele explicou que não pôde entrar, por conta as regras do UFC, com sua tradicional máscara de Jason, o que até prejudicou sua concentração no início da luta.

“Hoje foi o dia mais feliz da minha vida, mas também um dos mais tristes. Pelas primeira vez na minha carreira não me deixaram entrar para a luta com a máscara do Jason. Fiquei triste, perdi um pouco o foco, mas estava com um excelente córner, que me colocou no caminho certo novamente”, disse Rony.

Rony Jason aproveitou para agradecer as pessoas que estiveram ao seu lado em momentos complicados em sua carreira, como quando sofreu uma fratura na mão. “Esse título é para todo mundo que me ajudou. Não seria ninguém sem minha grande equipe”, completou o lutador, que faz parte do time de Rodrigo Minotauro.

sábado, junho 23

Wanderlei Silva promete dosar agressividade para vencer no UFC 147

 

Conhecido pelo estilo explosivo que o levou ao título do Pride e às suas 24 vitórias por nocaute na carreira, Wanderlei Silva admite que, aos 35 anos, já não pode depender apenas de seus socos e joelhadas, e precisa apelar à experiência. Diante do também veterano Rich Franklin no duelo principal do UFC 147 no próximo sábado em Belo Horizonte, o “Cachorro Louco” avisou que tentará dosar o estilo agressivo com a sua maturidade para tentar conseguir a revanche contra o norte-americano.

“Na arte do nocaute, você tem que sentir o momento, o momento aparece, é só ter paciência. Quero terminar essa luta, eu vou decidir essa luta e tentar terminar no primeiro round”, afirmou Wanderlei depois do treino aberto do UFC 147 na Praça da Estação, centro de Belo Horizonte.

 O curitibano vem de uma vitória por nocaute técnico sobre Cung Le em novembro do ano passado. Mas a sua última derrota, em julho de 2011, também foi por nocaute, após ser surpreendido por Chris Leben e derrubado logo aos 27 segundos de luta.

Já a sua derrota para Rich Franklin em 2009 foi por decisão dos juízes. Mas a revanche de sábado não era exatamente a que ele queria. A troca de farpas com Vitor Belfort ao longo do TUF Brasil vai ter que esperar um pouco para subir no ringue, por causa de uma lesão na mão esquerda de Vitor durante os treinos para o UFC 147.

Falando como técnico do TUF e rival de Belfort, Wanderlei tentou explicar a desvantagem de seu time, que, durante o reality show, teve apenas um classificado em oito eliminatórias. Wand falou em má arbitragem e fez uma aposta contra o pupilo de Vitor no programa.

“Acho que a galera lutou bem, em uma ou  outra luta os juízes se equivocaram, e se tivesse trocado a esciolha da luta e tivesse vindo para mim, seria tudo diferente. Aconteceu”, justificou Wanderlei, que apostou em derrota de Cezar Mutante, finalista dos médios do TUF conhecido como “clone” de Belfort.

“Aposto no Serginho [Moraes]. Se botar para baixo, o Serginho vai pegar, o Mutante tem os membros longos, então acho que ele vai ganhar com uma chave de perna”. Sobre o combate de leves entre Jason e Pepey, Wanderlei não fez previsão: “Meio a meio. O Jason é um pouquinho melhor tecnicamente, e o Pepey tem um coração incrível, é um pouco maior e mais alto... Essa tem tudo para ser uma das melhores lutas do evento”.

Fedor Emelianenko anuncia aposentadoria após vitória sobre Pedro Rizzo.

 

Um dos maiores lutadores de MMA de todo os tempos, Fedor Emelianenko poderia ter adiado sua aposentadoria nesta quinta-feira. O russo precisou de apenas 1min24 para nocautear de forma fulminante o brasileiro Pedro Rizzo e mostrou ao mundo que não teria de deixar os ringues, mas não foi o que aconteceu.

Depois de uma grande atuação contra ex-lutador do UFC, a lenda do esporte anunciou que está deixando o MMA, principalmente por conta de sua família.

“Chegou a hora de parar. Estou me aposentando do MMA. Ainda tenho o Mundial de sambô, mas minha família é a razão de eu não lutar de novo. Minhas filhas estão crescendo sem um pai presente, então é a hora certa pde sair. Nem oferta fantástica poderia me fazer mudar de ideia”, afirmou o lutador.

Dentro do ringue - Rizzo até tentou se movimentar mais nos primeiros segundos, arriscou alguns jabs, mas nada mais que isso. Já Fedor partiu para cima com seus famosos cruzados e dois pegaram de raspão. Mas no terceiro golpe mais contundente, veio um direto certeiro que derrubou o Pedro já nocauteado. O russo ainda acertou mais alguns golpes no chão antes de o juiz parar o combate.

Está certo que o brasileiro, aos 38 anos, não era um dos adversários mais duros que Fedor poderia ter pela frente, e que ele nem deve sonhar com voos muitos altos, como o de lutar no UFC. No entanto, Emelianenko mostrou que ainda poderia ter alguns anos pela frente em eventos menores. Os fãs de MMA vão sentir saudade.

Dentre suas principais conquistas, Fedor ficou com o cinturão do GP dos pesados dos extinto evento japonês Pride e depois defendeu o título por duas vezes. Esteve invicto em 12 lutas que fez no torneio e ficou dez anos sem perder um combate. Na reta final de carreira, teve uma sequência de três derrotas no Strikeforce, para Fabrício Werdum, Antonio Pezão e Dan Henderson.

Cigano pretende defender cinturão contra Velásquez no Brasil

 

O campeão Junior Cigano dos Santos causou furor no público mineiro que compareceu ao Mineirinho antes da pesagem do UFC 147 nesta sexta-feira. Recebido como ídolo, o lutador respondeu a perguntas da plateia e mandou um recado para Cain Velásquez, que deve ser o seu adversário na próxima defesa de cinturão. O brasileiro não escondeu a vontade de que o combate seja no evento anunciado para o Rio de Janeiro em outubro. 

Questionado sobre a sua expectativa para a luta, Cigano respondeu: “Vai ser pau na cabeça dele de novo”. A torcida vibrou muito, mas logo o brasileiro ponderou: “Falo isso com muito respeito. Todos sabem que o Velásquez é um peso pesado diferenciado. Mas vou estar pronto para nocautear ele de novo”.

A luta com Velásquez vinha sendo planejada para o UFC 152 em setembro, mas Cigano disse que essa data vai atrapalhar seus treinos. "Tenho uma agenda com o UFC até o final de julho, e preciso de pelo menos dois meses e meio para me preparar para qualquer luta. Afinal, não posso ir para perder, vou para ganhar. Quero que seja no Brasil, e se for no final de outubro, daria tempo para treinar bem", afirmou.

Apesar dos elogios a Velásquez, Cigano afirmou que a luta mais difícil de sua carreira não foi contra o ex-campeão, na ocasião em que conquistou o cinturão. Mas sim contra o gordinho Roy Nelson. 

“Ele é queixo de aço. É muito duro, absorve muito os golpes. E teve o fator psicológico, pois antes da luta me diziam ‘pô, você vai lutar com um gordinho, não pode perder’”.
Sobre a polêmica com o holandês Alistair Overeem, que foi suspenso por doping, perdeu a luta contra Cigano e agora quer voltar para disputar o título, o brasileiro voltou a dizer: “Não entendi o que aconteceu com ele, isso é um assunto dele com a comissão atlética. Mas acho que ele não merece essa disputa de cinturão”.

“Ele está falando demais, mas pode falar o que quiser. Na verdade, acho que o Chael Sonnen está fazendo escola. Está todo mundo falando muito. Mas só falar não vai fazer ele ganhar o cinturão”, completou Cigano, alfinetando Overrem.

Cigano ainda esclareceu que está disposto a enfrentar qualquer lutador, mas fez uma ressalva: “O Minotauro é mais que meu amigo, foi ele que me abriu as portas. Fora ele, eu luto contra qualquer um”, afirmou o campeão.

Bodão e Vina vencem em estreia no UFC 147

 

No primeiro duelo de personagens do reality show The Ultimate Fighter Brasil neste sábado no UFC 147, Marcos Vina conseguiu o primeiro nocaute da noite contra Wagner Galeto. Com a vitória, o peso pena se apoximou de um contrato de pelo menos mais uma luta com a organização. O mesmo vale para Thiago Bodão, que nocauteou Leonardo Macarrão em duelo de pesos médios.

Bodão teve o nome gritado pela torcida no início da luta, e se defendeu bem das primeiras investidas de Macarrão, que começou mais agressivo e tomando a iniciativa dos golpes. Nos últimos segundos, conseguiu uma boa cotovelada, mas saiu com o olho já inchado.
 
O segundo round foi melhor para Bodão, que conseguiu uma queda logo após o primeiro minuto e castigou Macarrão no ground and pound. Ele chegou a tentar uma chave de braço, mas não teve tempo de finalizar.

Logo no começo do round decisivo, Bodão acertou um cruzado de direita em cheio em Macarrão, que caiu e tentou se defender dos golpes. O árbitro brasileiro Mario Yamasaki ainda esperou alguns segundos antes de anunciar nocaute técnico.

Semifinalista do programa entre os pesos médios, Bodão só foi eliminado no último episódio, quando foi nocauteado com um chute na cabeça por Cezar Mutante. "Foi exatamente o que a gente tinha estudado, sabíamos que ele era um cara guerreiro. Obrigado para todo mundo de Belo Horizonte. Espero que tenha imprssionado a todos e que possa conseguir um contrato", afirmou Bodão após a vitória.

Belfort anuncia volta para Outubro.

 

O lutador carioca Vitor Belfort anunciou neste sábado, por meio de seu Twitter, que estará presente na próxima edição do UFC Rio, marcado para o mês de outubro, mas ainda sem data definida e nem definição de adversário.

“Aí galera, notícia boa. Vou lutar em outubro no UFC Rio. Conto com o apoio de vocês. Minha mão vai ser liberada para socar na segunda semana de julho”, escreveu em seu microblog.

 Belfort tinha luta marcada para esta noite, contra Wanderlei Silva, em Belo Horizonte, em duelo final dos treinadores do TUF. Mas a fratura em sua mão fez com que não pudesse participar e fosse substituído pelo americano Rich Franklin.

O UFC deste sábado vai acontecer no ginásio Mineirinho e tem público esperado de 17 mil pessoas.

Marshall Zelaznik, presidente de desenvolvimento internacional do UFC, confirmou na última quinta-feira a terceira edição de um UFC no Rio de Janeiro.

“O próximo evento que vamos fazer no Brasil deverá ser no Rio, em outubro. Estamos planejando outro mais próximo do fim do ano”, afirmou Marshall. “Queremos levar o UFC para todas as partes do Brasil”, completou, sem confirmar o possível local do segundo evento.

Belfort lutou pela última vez em janeiro deste ano, quando venceu o americano Anthony Johnson, por finalização. Ele já fez lobby para enfrentar o vencedor do duelo que vale o cinturão dos médios, entre Anderson Silva e Chael Sonnen, que será realizado no dia 7 de julho, em Las Vegas.

Luis Beição assume erro e diz que voltará melhor que nunca.

 

Luís Beição fez sua primeira luta após o UFC Rio 1, que aconteceu em agosto de 2011, e o resultado não foi nada bom. Apesar de dominar completamente o primeiro round em pé e ainda conseguir uma boa queda, o brasileiro foi surpreendido pela reação de Matt Brown no segundo round, que acabou vencendo por nocaute técnico. Nesta manhã, o lutador da Nova união lamentou o resultado, mas admitiu não ter seguido a estratégia imposta nos treinos.

"Galera, obrigado pela força de todos. Estou bem. Comecei a luta bem, mas depois me perdi. Isso é prova de que temos que seguir nossos planos do início ao fim, e fiz o contrário. Só que com certeza irei voltar mais forte do que nunca", publicou Beição no Facebook.

Foi o segundo resultado negativo de Luís Beição no Ultimate, que deve lutar futuramente contra Matt Riddle, luta esta que era para ter acontecido em duas oportunidades, porém, o norte-americano se lesionou em ambas. Na primeira, ele adoeceu momentos antes de entrar no octógono, fazendo com que a luta fosse cancelada em cima da hora.

Cigano fala sobre possivel revanche contra Werdum

 

Fabrício Werdum está em Belo Horizonte para lutar contra o norte-americano Mike Russow, mas o gaúcho não esconde sua “obsessão” em conseguir uma revanche contra o atual campeão dos pesos pesados do UFC, Junior Cigano.

Werdum foi nocauteado pelo catarinense em 2008, na sua última luta no UFC antes de ser transferido para o Strikeforce. Desde que sua vitória sobre Roy Nelson que marcou o retorno à organização, o gaúcho só fala em tirar o cinturão de Cigano.

 “Claro que estou pensando nesta luta de agora, mas já tenho meus planos. Acho que teria mais uma luta antes de disputar o cinturão. Pode ser que eu lute no mesmo evento do Cigano e do Velásquez. Se o Cigano ganhar e eu ganhar, vou enfrentar ele. Quero que ele ganhe, quero essa revanche com ele”, avisou Werdum.

“Vai Cavalo” também levantou a possibilidade de enfrentar Cigano como técnico da próxima edição do reality show The Ultimate Fighter Brasil. “De repente na segunda ou terceira casa do TUF, seria legal, bastante diferente ter peso pesado”.

“Com certeza quero isso aí, quando perdi para ele não foi uma época boa da minha vida, não estava bom de cabeça. Meu objetivo é o cinturão, e contra o Cigano”, completou Werdum.

Por sua vez, Cigano fez pouco caso da obsessão do rival e disse que preferiria defender o cinturão contra um adversário mais qualificado: “Não vou dizer que gostaria de lutar com Werdum. Para mim, tanto faz, não escolho adversário, mas acho que ele tem que se credenciar à luta pelo cinturão. Ele é um lutador muito perigoso no chão, acho que vai ganhar no sábado. Mas quanto ao que ele fala ou deixa de falar, deixe que fale e eu continuo lutando”.

“Se ele quer ser treinador do TUF é problema dele. Eu só penso em defendeu meu cinturão”, completou Cigano. Werdum já havia alfinetado o campeão ao dizer que essa resistência em enfrenta-lo seria medo: “Não tenho nada a provar para ele. Ele deve estar preocupado. Quando ninguém o conhecia, dei a oportunidade de lutar comigo no UFC. Quero ver se ele vai ter moral para fazer o mesmo. Mas tenho certeza de que essa revanche vai chegar”.