Ao recusar enfrentar Chael Sonnen com apenas oito dias de aviso e
saber que o UFC 151 seria cancelado por conta disso, o campeão dos
meio-pesados Jon Jones se ofereceu para pagar do próprio bolso os
salários dos lutadores que ficariam sem combates e, com isso, sem
ordenado.
Mas essa ideia durou pouco tempo para o dono do título durou pouco
tempo e o motivo foi muito simples. Antes mesmo de ele anunciar sua
intenção de pagar as bolsas, ele começou a ser duramente criticado e
atacado nas redes sociais por quase todos os lutadores que estariam no
UFC 151, além de outros não envolvidos no evento, fãs, empresários,
técnicos, e por aí vai.
Vendo essa avalanche de críticas e xingamentos, eles simplesmente desistiu de pagar os salários.
O resto da história todo mundo já sabe: Dana White chamou Lyoto
Machida para enfrentar Jon Jones no UFC 152, em 22 de setembro, mas o
brasileiro também refugou ao combate, dando lugar a Vitor Belfort na
disputa pelo cinturão dos meio-pesados do UFC.
Não que essa ideia de Jones resolvesse todos os problemas. O evento
já estava cancelado e ele não conseguiria pagar os gastos dos lutadores
com os treinamentos nem os fãs que tinham se planejado para ir a Las
Vegas. Mas ele poderia ter ficado com a barra um pouco mais limpa com
toda essa situação.
Antes um dos queridinhos dos torcedores e dos donos do UFC, Jon Jones
terá uma prova de fogo contra Belfort. Não apenas para manter seus
status de imbatível, mas também para mostrar como vai reagir às muitas
críticas que sofrerá no UFC 152.
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