Uma das cenas mais marcantes da história do MMA foi a lenda Mark Coleman sendo consolado pelas filhas após perder para o russo Fedor Emelianenko no Pride em 2006. Com o rosto completamente desfigurado, ele tomou as meninas – nitidamente assustadas – no colo ainda no ringue e saiu de lá ovacionado pelo público japonês.
Agora, seis anos depois, a história voltou à tona em um programa de TV nos Estados Unidos nessa semana, e emocionou novamente os envolvidos. Mark Coleman foi muito criticado na época por ter deixado suas filhas tão pequenas assistirem de perto à luta. Mas Megan, a mais velha, negou que tenha ficado traumatizada com o ocorrido.
“Foi apenas um momento que começou e terminou muito rápido. Todo mundo pensou que foi culpa dele, mas eu saberia sobre seu trabalho cedo ou tarde. Então, honestamente, não tem culpa por nada. Ele sempre foi honesto comigo e foi divertido estar lá. Não me arrependo de nada. Foi um momento triste, mas também foi um grande momento. Sabia que ele estava enfrentando um dos maiores lutadores do mundo”, desabafou a menina.
Relembrar desse dia também emocionou Mark Coleman, um dos donos de uma vaga no Hall da Fama do UFC. “Foi uma noite muito dura, pois fui criticado por um monte de fãs e um monte de profissionais, falando que traumatizei minhas filhas. Durante todo o tempo, ser um bom pai foi o mais importante para mim. Me lembro de tudo, nunca perdi a cabeça. Só não queria machucar minhas meninas. Olhar em volta e ver minhas filhas ali me fez voltar a ser apenas um pai, na hora.”
Além de estar no Hall da Fama do UFC, depois de vencer duas edições quando o evento ainda era disputado em forma de torneio, Coleman ainda foi um dos principais nomes do Pride. No Japão, venceu o primeiro GP openweight – com lutadores de qualquer peso – em 2000.
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