Mesmo sendo um país tradicional no mundo das lutas, a Tailândia oficializou o banimento do MMA. A terra do muay thai - o boxe tailandês - decidiu proibir a modalidade de ser disputada, por considerar um esporte “demasiadamente brutal” e também para defender suas origens.
De acordo com ministros do país asiático, as artes marciais mistas estão “causando a erosão” do muay thai e prejudicando o tradicional esporte local, segundo a revista Fighters Only.
Um dos pilares do MMA atual, o muay thai é um grande negócio na Tailândia, atraindo milhares de espectadores para arenas. A modalidade também promove o turismo, mas a recente explosão do UFC e das artes marciais mistas estariam prejudicando esta tradição.
Críticos em relação à proibição reclamam que o conservadorismo do país falou mais alto na hora de se decidir pelo banimento. Também se alega que o medo de as maiores estrelas do muay thai migrarem para o MMA teriam pressionado o governo a aprovar a lei.
Alguns nomes do muay thai já fizeram a transição para o MMA, mas ainda sem grande repercussão. É o caso de Rambaa Somdet (9 vitórias e duas derrotas) e Yodsanan Sityodtong (1 vitória).
Dentro das artes marciais mistas, o muay thai é muito usado, principalmente pela gama de golpes que envolve, com chutes, joelhadas e cotoveladas. Anderson Silva, campeão dos médios do UFC, é um dos especialistas na arte marcial, assim como José Aldo e Alistair Overeem, entre outros.